domingo, 21 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Está a contar
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Planeta Abraço
Vou tomar a liberdade de criar o dia do abraço. Do abraço, do beijo, do sorriso, do toque, do carinho. Um dia calendarial que nos permita perceber a existência de mais 6 biliões para além de nós.
Um feriado internacional que nos obrigue a tomar conta dos outros indivíduos que pernoitam no mesmo planeta que nós. Vamos cuidar daqueles que precisam e mesmo dos que não precisam, que só anseiam por nós para aumentar a sua felicidade. Precisamos de ser uns para os outros e uns para nós. A nossa utilidade aumenta significativamente o bem-estar pessoal e colectivo.
Assim sendo, dia 11 de Fevereiro tornar-se-á o Dia Internacional do Abraço.
(No futuro deixará de ser apenas o dia e passará a ser a vida num abraço)
Um, dois, três
Um dia mau.
Um dia de decisões difíceis.
Mais um.
Um necessário e eficaz.
Despedaçado outra vez um.
Isto não é para mim.
Um outro, talvez.
Fica na tua, eu vivo na minha.
Vou me lembrar de ti.
Pelo menos até te esquecer.
E, vou espirrar o que sinto.
Um dia de decisões difíceis.
Mais um.
Um necessário e eficaz.
Despedaçado outra vez um.
Isto não é para mim.
Um outro, talvez.
Fica na tua, eu vivo na minha.
Vou me lembrar de ti.
Pelo menos até te esquecer.
E, vou espirrar o que sinto.
As tais possibilidades impossíveis,
que aprendi contigo.
Para além de tudo,
existe um amanhã e,
um depois de amanhã.
É apenas mais um.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
País das Maravilhas
Daqui a uns dias vai haver um concerto aqui perto de casa. Queres vir comigo? Vamo-nos divertir, só os dois. Só nós ao som daquilo que é único e exclusivamente nosso, na eterna escuridão da noite que quero partilhar contigo.
Das coisas que mais se deve conjugar a dois, esta é a mais entre todas; ninguém conseguiria perceber o que apenas nós vamos sentir. A forma como vamos estremecer de cada vez que aquelas palavras soarem no nosso coração; quando as ouviamos em casa tinham um valor muito próprio, mas lá tornar-se-ão magistrais. Magistralidade essa que me nego a dividir com outro qualquer ser.
Para além de tudo e o resto vamos ouvir boa música e, a certa altura, nada mais importará senão o brilho dos nossos olhares e a sinceridade dos nossos sorrisos. Mais ainda. Vou enxergar tudo à nossa volta e vou corar, como sempre me acontece, já nem me lembrava que para além de mim e de ti muitos outros indivíduos tiveram o descaramento de comprar os nossos bilhetes. Era maravilhoso que se concretiza-se a inexistência de todos os outros.
Depois, no fim, vens trazer-me a casa e sem explicação, até porque não é preciso, beijamo-nos.
Vais.
Vou.
E vamos.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Cena V
O mesmo. Um salão em casa de Capuleto. Músicos esperam. Entram criados.
ROMEU — (a Julieta) – Se minha mão profana o relicário em remissão aceito a penitência: meu lábio, peregrino solitário, demonstrará, com sobra, reverência.
JULIETA — Ofendeis vossa mão, bom peregrino, que se mostrou devota e reverente. Nas mãos dos santos pega o paladino. Esse é o beijo mais santo e conveniente.
ROMEU — Os santos e os devotos não têm boca?
JULIETA — Sim, peregrino, só para orações.
ROMEU — Deixai, então, ó santa! que esta boca mostre o caminho certo aos corações.
JULIETA — Sem se mexer, o santo exalça o voto.
ROMEU — Então fica quietinha: eis o devoto. Em tua boca me limpo dos pecados.
(Beija-a.)
JULIETA — Que passaram, assim, para meus lábios.
ROMEU — Pecados meus? Oh! Quero-os retornados. Devolve-mos.
JULIETA — Beijais tal qual os sábios.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Porta-chaves
Nos últimos dias o tema "Ídolo" tem sido a face das capas de revistas portuguesas. Com tudo isto decidi reflectir acerca dos meus ídolos ou da falta deles. Para ser sincera não tenho nenhuma imagem de culto. Nem quero ter.
Admiração é uma palavra bem mais saudável e menos eufórica que todas aquelas que possam-nos surgir relacionadas à figura adorada. Admiro, certas personagens reconhecidas e outras reconhecidas apenas por mim e por quem convive com elas. Vou me centralizar nas ditas conhecidas.
Já não sei bem desde quando, mas desde sempre me lembro de ouvir o meu pai falar de um senhor que se dá pelo nome de Ernesto Guevara de la Serna, mais conhecido por Che Guevara. O meu pai é de longe um grande apreciador de Che Guevara e eu aprendi a sê-lo. Quando simpatizamos com alguém à partida será porque tem características que na nossa avaliação são grandes virtudes. É este o caso. Che Guevara é um emblema de luta contra o comunismo, é um exemplo para todos aqueles que se exaltam a favor da união dos povos subjugados. Um revolucionário, um romântico, um grande homem, sem dúvida nenhuma.
O caminho é longo e cheio de dificuldades. Às vezes, por extraviar a estrada, temos que retroceder; outras, por caminhar depressa demais, nos separamos das massas; em ocasiões, por ir lentamente sentimos de perto o hálito daqueles que pisam nos nossos calcanhares. Em nossa ambição de revolucionários, tratamos de caminhar o mais depressa possível, abrindo caminhos, mas sabemos que temos que nutrir-nos da massa e que esta só poderá avançar mais rápido se for alentada com nosso exemplo (Che Guevara, in O Socialismo e o Homem em Cuba).
Segundo pequeno grande ícone. Décimo quarto Dalai Lama, Tenzin Gyatso. Poderia ser por questões religiosas, mas não é esse o caso (não teço comentários acerca da religião), é sim, pela sua coragem e bravura na luta pela sobrevivência do seu país. Um homem dotado de uma inteligência e cultura notável, capaz de combater sem provocar um derrame de sangue característico das guerrilhas que presenciamos ultimamente. É um forte promotor de diálogos entre o budismo e a ciência ocidental, demonstrando uma enorme inovação religiosa.
Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um chama-se ontém e o outro chama-se amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver (Dalai Lama).
Duas virtudes essenciais se prendem nestes Homens: coragem e valentia. A nossa liberdade é conquistada por nós e pelas acções que tomamos por ela.
Admiração é uma palavra bem mais saudável e menos eufórica que todas aquelas que possam-nos surgir relacionadas à figura adorada. Admiro, certas personagens reconhecidas e outras reconhecidas apenas por mim e por quem convive com elas. Vou me centralizar nas ditas conhecidas.
Já não sei bem desde quando, mas desde sempre me lembro de ouvir o meu pai falar de um senhor que se dá pelo nome de Ernesto Guevara de la Serna, mais conhecido por Che Guevara. O meu pai é de longe um grande apreciador de Che Guevara e eu aprendi a sê-lo. Quando simpatizamos com alguém à partida será porque tem características que na nossa avaliação são grandes virtudes. É este o caso. Che Guevara é um emblema de luta contra o comunismo, é um exemplo para todos aqueles que se exaltam a favor da união dos povos subjugados. Um revolucionário, um romântico, um grande homem, sem dúvida nenhuma.
O caminho é longo e cheio de dificuldades. Às vezes, por extraviar a estrada, temos que retroceder; outras, por caminhar depressa demais, nos separamos das massas; em ocasiões, por ir lentamente sentimos de perto o hálito daqueles que pisam nos nossos calcanhares. Em nossa ambição de revolucionários, tratamos de caminhar o mais depressa possível, abrindo caminhos, mas sabemos que temos que nutrir-nos da massa e que esta só poderá avançar mais rápido se for alentada com nosso exemplo (Che Guevara, in O Socialismo e o Homem em Cuba).
Segundo pequeno grande ícone. Décimo quarto Dalai Lama, Tenzin Gyatso. Poderia ser por questões religiosas, mas não é esse o caso (não teço comentários acerca da religião), é sim, pela sua coragem e bravura na luta pela sobrevivência do seu país. Um homem dotado de uma inteligência e cultura notável, capaz de combater sem provocar um derrame de sangue característico das guerrilhas que presenciamos ultimamente. É um forte promotor de diálogos entre o budismo e a ciência ocidental, demonstrando uma enorme inovação religiosa.
Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um chama-se ontém e o outro chama-se amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver (Dalai Lama).
Duas virtudes essenciais se prendem nestes Homens: coragem e valentia. A nossa liberdade é conquistada por nós e pelas acções que tomamos por ela.
Sonha e serás livre de espírito. Luta e serás livre na vida
Che Guevara
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